01 de julho de 2019

População ainda prioriza atendimento com farmacêuticos – aponta pesquisa

Por mais que as áreas de autosserviço veja crescendo nas empresas, grande parte da população ainda busca informações e atendimento com farmacêuticos, aponta a Pesquisa de Comportamento do Cliente na Farmácia 2019.

Segundo as respostas, 83,05% dos entrevistados afirmaram que foram atendidos por balconista ou por atendente, apenas 16,95% se serviram por iniciativa própria (utilizaram o autosserviço).

Sobre o segmento de produtos adquirido na área de autosserviço: 62,44% afirmaram que compraram não medicamentos, 15,43% compraram medicamentos isentos de prescrição e 22,14% ambos. Isso tudo serve para mostrar que essa área, ainda precisa ser muito desenvolvida dentro das farmácias.

Atendimento com farmacêuticos clínico

No meio de um intenso debate sobre clínicas farmacêuticas, nos quais os clientes poderiam ser atendidos em variados serviços como vacinação, testes glicêmicos e aferição de pressão arterial, a pesquisa mostra que esse tipo de atendimento não é procurado pela maioria dos entrevistados.

Foram 96,78% entrevistados que afirmaram não utilizar nenhum serviço de assistência farmacêutica. “Esse dado mostra que muitas vezes o mercado coloca em pauta questões que não condizem com as reais vontades do cliente. Em nosso meio muitos falam que o caminho é ter clínica na loja, mas, para o cliente esse não é um fator tão relevante”, conta Edison Tamascia.

Entre as poucas pessoas que buscam algum tipo de assistência na farmácia, se observou que: 1,88% foi ao estabelecimento para aplicação de injeção, 0,70% para controle de pressão arterial, 0,33% avaliação metabólica, 0,28% teste glicêmico e 0,05% aplicação de vacina.

A pesquisa coordenada pelo IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa) em parceria com o NEIT – Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia, do Instituto de Economia da Unicamp, entrevistou 4 mil clientes.

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