12 de novembro de 2021

Nova Rede quer 400 PDVs no Rio e expansão no Sudeste

O varejo farmacêutico do Rio de Janeiro cresceu 8,5% nos últimos 12 meses até julho, segundo a IQVIA. Mas a Nova Rede Drogarias destoa da média e viu seu faturamento saltar 16,1% no mesmo período e chegar a R$ 139 milhões. De 80 farmácias no início do ano, a empresa encerrou setembro com 118 PDVs e projeta 400 até 2022, com a meta de estar presente em 100% dos municípios do estado e iniciar expansão pelo Sudeste.

A rede, inclusive, já encomendou um estudo junto à Febrafar e tem visitas agendadas com distribuidoras regionais. O objetivo é traçar um raio-X das oportunidades do varejo independente no Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. “Enquanto isso, estamos fixando território no Rio de Janeiro. Do total de 92 cidades fluminenses, ocupamos 42 atualmente”, ressalta o sócio-diretor Wendel Oliveira.

Vinculada ao Grupo I3W Farma, a companhia opera com base no modelo de licenciamento, mirando proprietários de farmácias de pequeno porte dispostas a converter bandeira e ampliar rentabilidade em curto prazo por meio de uma central de compras. “Nossas prioridades são lojas de apelo popular em municípios com 15 mil a 20 mil habitantes, mas a margem de faturamento mensal pode oscilar de R$ 50 mil a R$ 500 mil”, adianta.

Dos passos do pai a uma nova empresa familiar

Mais focado na gestão comercial, Wendel Oliveira divide a sociedade com dois irmãos. Welington atua nas negociações com indústria e distribuidoras, e Weverton concentra seu tempo na análise estratégica do negócio. Os três cresceram dentro de uma farmácia independente, seguindo de perto os passos do pai e empreendedor Antonio Oliveira.

“Desde criança frequentávamos a loja e pudemos presenciar o dia a dia do pequeno varejo, não só nas conquistas como também nas dores de cabeça. Essa realidade serviu de lição para entendermos o modelo associativista e de licenciamento como alavanca natural para a sobrevida das farmácias”, analisa Oliveira.

Mas ao contrário da regra geral, Wendel não herdou a operação do pai. Em 2012, iniciou sua experiência empresarial se unindo a outro executivo do setor. Um ano depois, adquiriu 100% das cotas e as compartilhou com os irmãos, formando uma empresa familiar inicialmente com quatro lojas próprias.

Logo na sequência, a rede oficializou sua adesão à Febrafar e constituiu o portal de compras, que hoje possibilita a negociação centralizada com 36 fabricantes da indústria farmacêutica e distribuidoras.

“Mais do que marcar posição no mercado, a afiliação nos aproximou de ferramentas que sustentam nosso projeto de expansão. Uma delas permite mapearmos a performance e potencial de cada PDV, a partir de um estudo de market sarem que analisa o perfil econômico e de consumo do bairro onde está inserido e as variáveis de desempenho de cada categoria no entorno”, exemplifica.

Agora, uma das metas da rede é fortalecer a oferta de planos de benefícios de medicamentos (PMBs) nas farmácias do grupo. “Para isso, contamos com uma solução que integra os dados do varejo associativista por tipo de produto e mensura quais podem ser agregados a esse gênero de programa”, explica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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