10 de outubro de 2019

Febrafar realiza ação para doação de sangue

Melhorar a vida das pessoas também é doar! Pensando nisso a Febrafar, em parceria com a Farmarcas, realizou no último dia 10 de outubro a palestra de conscientização sobre doação de sangue, que abordou os seguintes temas: a importância e requisitos para doação, quem pode doar e quais etapas, os tipos sanguíneos, quem doa para quem e a segurança desse ato.

O evento mostrou aos participantes a importância da doação, lembrando que doar é um ato que amor, que pode salvar vidas. Além de ser rápido, simples e seguro. E, para quem precisa desse gesto de solidariedade, não é nada simples. Ele vale a vida!

Doação de Sangue

Durante a palestra ficou claro que a doação é um ato seguro, no caso da Fundação Pró-Sangue, na triagem clínica de doadores assim como em todo o ciclo do sangue, o processo obedece a normas nacionais e internacionais. O alto rigor no cumprimento dessa normatização tem como objetivo principal oferecer proteção ao receptor e ao doador de sangue.

Importante salientar que todo material utilizado na coleta de sangue é de uso único e descartável, o que elimina qualquer risco de contaminação para o doador. Por isso é importante detalhar os requisitos básicos para a doação de sangue:

  • Estar em boas condições de saúde.
  • Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (para menores de 18 anos, verificar no site os documentos necessários e formulários de autorização).
  • Pesar no mínimo 50kg.
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas) e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem à doação).
  • Apresentar documento original com foto recente (que permita a identificação do candidato), emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Carteira de Habilitação).

Impedimentos temporários

  • Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
  • Intervalo de 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem à doação.
  • Tatuagem nos últimos 12 meses.
  • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
  • Febre amarela recente, vacina para febre amarela e viagens para países com risco de doenças transmissíveis. Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde a incidência de transmissão de malária é maior. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses.

Impedimentos definitivos

  • Hepatite após os 11 anos de idade.
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e doença de Chagas.
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis.
  • Malária.

Respeitar os intervalos para doação:

  • Homens – 60 dias (máximo 4 doações nos últimos 12 meses).
  • Mulheres – 90 dias (máximo 3 doações nos últimos 12 meses).

Obs.: Os impedimentos temporários e definitivos listados anteriormente são os mais frequentemente relatados, porém não esgotam todas as causas de impedimento à doação. Por esta razão, antes de cada doação o candidato é submetido a uma entrevista individual com um profissional da área de saúde da Pró-Sangue para avaliar se está apto a realizar o procedimento. “Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista.”

Etapas da Doação de Sangue

O processo da doação de sangue é constituído pelas seguintes etapas: Cadastro, Teste de Anemia, Sinais Vitais, Triagem Clínica, Voto de Auto-Exclusão e Coleta de Sangue.

Etapas

  • Recepção e Cadastro – O candidato à doação informa seus dados e recebe um código que o acompanha durante todo o processo da doação. Nessa etapa, o candidato deve apresentar um documento de identidade com foto recente.
  • Teste de Anemia – Para realização dos testes, colhe-se uma gota de sangue da polpa do dedo da mão. Pessoas com anemia não podem doar.
  • Sinais Vitais e Peso – São verificados o batimento cardíaco, pressão arterial, temperatura corporal e peso do candidato.
  • Triagem Clínica – O candidato responde a uma entrevista confidencial, com o objetivo de avaliar se a doação pode trazer riscos para ele ou para o receptor de seu sangue.
  • Voto de Auto-Exclusão – Depois da entrevista, o candidato tem a oportunidade de dizer se tem ou não comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis. Nessa etapa é garantida a preservação da identidade do candidato. Caso a resposta ao voto seja Sim, ele fará a doação, o sangue passará por todos os testes e, mesmo que os resultados forem negativos, a bolsa não será utilizada para transfusão. Se a resposta for Não, a bolsa só será utilizada para transfusão se todos os exames apresentarem resultados negativos.
  • Coleta – São coletados cerca de 450 ml de sangue em uma bolsa de uso único e estéril. Não há risco algum para o doador.
  • Lanche

O Caminho da Bolsa até a Transfusão

Após a doação, a bolsa de sangue é encaminhada para o fracionamento, onde será separada em até quatro componentes. Em seguida, os componentes preparados são levados ao setor de Armazenamento onde aguardarão os resultados dos exames. No laboratório para detecção de agentes infeciosos, são realizados os exames sorológicos para as seguintes doenças transmissíveis: Chagas, hepatites B e C, HIV, sífilis e HTLV-I e II, além do teste NAT (do inglês, Teste de Ácido Nucleico) para hepatites B e C e para o vírus HIV. No laboratório de imunematologia, o sangue será caracterizado de acordo com os antígenos do sistema ABO e Rh.

Assim que todos os resultados estiverem prontos e confirmarem que a bolsa está apta para transfusão, os componentes ficarão à disposição dos hospitais e instituições de saúde.

Com informações da Pró Sangue – http://www.prosangue.sp.gov.br

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